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Mais uma vivência!

  • Foto do escritor: Mariana Pietra - Terapeuta Ocupacional
    Mariana Pietra - Terapeuta Ocupacional
  • 8 de out. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 14 de mai. de 2020




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Hoje vou compartilhar com vocês mais uma vivência com uma paciente. Fui chamada pela filha para auxiliar sua mãe em suas atividades diárias, pois ela apresentava um sequela motora devido um AVC, conhecido por muitos de vocês como derrame.


Quando realizei uma avaliação inicial percebi que ela apresentava uma dificuldade leve de movimentação do braço direito. Já a linguagem estava bastante prejudicada. A paciente já realizava acompanhamento com fono.


A família relatou que logo após o AVC o braço direito estava mais comprometido, a impedindo de desempenhar grande parte de suas atividades. Realizou acompanhamento com profissionais de reabilitação e conseguiu melhora na movimentação do braço.


Porém, mesmo com a evolução dos movimentos, a paciente priorizou o lado esquerdo. A família conta que ela aprendeu a realizar algumas tarefas usando esse braço. Percebi então que a dificuldade era muito maior por conta de falta de estímulos do lado direito do que um comprometimento motor existente.


Então a cada sessão iniciava os atendimentos realizando alguns alongamentos e exercícios para os membros superiores e também orientava a cuidadora. Demostrava durante as sessões que a paciente tinha capacidade de realizar as atividades utilizando os dois membros.


Ao longo das sessões acompanhava a paciente em algumas atividades diárias para que juntas, pensássemos em alternativas que facilitassem seu desempenho nas atividades dependendo o mínimo de sua cuidadora. Aliás, depender da cuidadora era algo que a deixava bastante angustiada. Ela queria fazer!


Vocês devem estar ai se perguntando que tipos de atividades eu a acompanhei não é? Eu a acompanhei no banho, no momento de se vestir, na cozinha preparando um lanche para nós (aliás essa era um atividade que não fazia há muito tempo) e alimentando-se. E nesses momentos, a orientava e propunha formas adaptadas de fazer.

Esse foi uma caso de bastante sucesso, pois além das atividades diárias, ela adquiriu um novo gosto. Pintar! Fizemos cartões pintados por ela para alguns membros da família e todos continham mensagens escritas por ela (uma forma também de estimular a linguagem).


Estou contando essa experiência para vocês, mas logicamente cada indivíduo é único e nós sabemos que há casos em que o AVC é ainda mais limitante necessitando de diversas formas de intervenção.


Abaixo algumas imagens das nossas atividades, vejam como ela retoma o uso do membro superior direito!


Até breve!



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